"Nunca quis quebrar a parede de vidro que separa o meu mundo esquisito e privado do mundo dessas pessoas que amam só por amar. Que se completam sem sentir que nada falta. Que seguem a lei da sociedade porque foram criadas para serem bem sucedidos, casarem, terem filhos, netos e bisnetos. Eu nunca quis essas coisas.
Eu nunca consegui amar ninguém de verdade, porque eu não sei amar. Eu não sei como é que se dá espaço pra um sentimento quando você não tem espaço nem pra si mesmo. Eu não me caibo. "

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

2011


Nessas águas enganosas mergulhei.
Nessas águas outrora cristalina, me joguei.
Mergulhei, mergulhei, até o fundo desse mar me encontrar.
Agora nado, com pressa para fora dessas águas negras escapar...
Uma hora quero respirar, depois me afogar.
Que mar é esse amargo, frio, imenso e tão cheio de ondas enganosas me encontro? 
Ah, lembrei: no mar da solidão. 

Escrito em 2011. Posso dizer o sentimento ainda é o mesmo. 
Beijo!

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